O elefante Babu, aprisionado há 22 anos pelo zoo de Brasília, morreu na noite deste domingo após sofrer uma parada cardiorrespiratória.
Segundo funcionários que acompanhavam a rotina do animal, ele começou a apresentar um comportamento diferente de sábado para domingo, incluindo falta de apetite.
Mesmo sem um diagnóstico preciso, ele recebeu soro e medicação contra a dor. Babu vivia na companhia da elefanta Belinha.
Ele ficou conhecido por jogar terra nos visitantes, o que pode significar um claro sinal de estresse e incomodo pelo assédio dos frequentadores.
Babu nasceu na África do Sul e chegou ao local com apenas três anos. Ele morreu com 25 anos, quando a expectativa de vida da espécie é de 60 anos.
O Zoológico de Brasília já foi alvo de uma investigação do Ministério Público após denúncias de maus-tratos. Ex-funcionários do local afirmaram que faltava alimento para os animais e que estavam sendo ministradas medicações com prazo de validade vencido.
Um vídeo divulgado em 2015 mostrou o elefante Chocolate, resgatado de um circo pelo IBAMA e mantido na instituição, com inúmeras feridas na pele se lavando em um tanque. O mesmo elefante também ficou nacionalmente conhecimento após tentar fugir do zoo por não receber alimento, segundo denúncias.
Nota da Redação: Zoológicos e outros locais que aprisionam animais devem ser completamente extintos. Casos como o do elefante Babu servem para alertar a população mundial sobre a injustiça e crueldade escondida atrás de zoológicos e outros locais que mantém animais em cativeiro apenas para divertimento humano. É preciso clarear a consciência para entender e respeitar os direitos animais. Eles não são objetos para serem expostos e servirem ao prazer de seres humanos. As pessoas podem obter alguns minutos de entretenimento, mas para eles é uma vida inteira de exploração e abusos condenados pelo egoísmo humano. (ANDA).