O grupo empresarial Thomas Cook decidiu parar de apoiar uma série de atrações com golfinhos e elefantes depois que um relatório revelou as péssimas condições dos animais explorados como entretenimento.
Foram descobertos golfinhos com peles seriamente prejudicadas e elefantes fortemente acorrentados que mostraram sinais de sofrimento em cinco regiões, incluindo a República Dominicana, Cuba e a Tailândia.
Alguns elefantes foram obrigados a girar argolas, se equilibrar em pequenas plataformas e participar de um “cabo de guerra” em atrações cujos bilhetes já haviam sido vendidos para o público, de acordo com o Daily Mail.
O Sunday Times informou que a auditoria constatou que 16 dos 25 destinos inspecionados não atendiam aos padrões mínimos do corpo da indústria de viagens do Reino Unido, a Abta.
Embora Thomas Cook, a segunda maior empresa de viagens da Grã-Bretanha, não tenha nomeado todas as infrações, condenou os estabelecimentos que perpetuam essa crueldade aos animais.
As 25 inspeções foram realizadas pela Global Spirit e os auditores averiguaram 90 atrações de animais confinados que eram promovidas pelo Thomas Cook.
Uma delas era a Ocean World, na República Dominicana, que oferece natação e shows com golfinhos.
Em 2009, uma inspeção da Wold Society for the Protection of Animals descobriu que os golfinhos foram mantidos em tanques rasos e eram cercados por grupos de 20 turistas por 30 minutos, forçados a “abraçar e “apertar as mãos” de cada um.
Outras explorações de animais incluem a Sealanya na Turquia, que também promove a natação com golfinhos e o Baan Chang, em Koh Samui, na Tailândia, que vende passeios com elefantes.
Há mais destinos cujos usos de animais não serão mais apoiados na Índia e em Cuba.
A Virgin Holidays anunciou recentemente que já não promove shows que usam animais. Porém, acredita-se que o grupo Thomas Cook é a primeira companhia de viagens a interromper as parcerias já existentes.
A embaixada tailandesa em Londres disse ao Sunday Times: “É ilegal maltratar elefantes na Tailândia e acusações legais podem ser feitas contra os envolvidos”.
Evidentemente, nenhuma atração que promove o abuso de seres sencientes deve ser apoiada, sejam quais forem as condições em que os animais são mantidos. (ANDA).