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As imagens, que foram filmadas em maio em uma fazenda francesa, mostram dezenas de milhares de galinhas poedeiras vivendo em condições deploráveis.
A maioria perdeu as penas, algumas estão claramente doentes e com dor, e outras faleceram tragicamente e foram deixadas nas gaiolas ao lado das outras aves.
A fazenda, que é uma das maiores do país, é uma das principais fornecedoras do grupo Panzani, o principal produtor de massas da França.
“Em um prédio contendo 80 mil galinhas (a fazenda é composta por dois prédios), as galinhas são abusadas ao extremo. Há diversos parasitas em seus ovos e os cadáveres caídos nas gaiolas. Algumas galinhas, gravemente feridas, têm uma cloaca [o aparelho digestivo, reprodutivo e urinário em aves] infectada e com pus. Galinhas doentes e à beira da morte não recebem nenhum cuidado”, disse a L214.
Este não é o primeiro escândalo do tipo. Em maio de 2016, uma investigação também realizada pela organização fez com que a marca Matines recolhesse mais de dois milhões de ovos das prateleiras dos supermercados do país.
Benoît Geslin, diretor da fazenda, admitiu que as imagens eram chocantes, mas tentou minimizar a gravidade da situação, segundo informações do The Holidog Times.
Após a divulgação do vídeo, a associação fez acusações à fazenda, citando uma infração passível de seis meses de prisão e uma multa de 7500 euros.
“A associação tem pressionado o grupo pazani a parar de financiar a produção industrial de seus fornecedores. Estamos lançando uma petição que exige que as informações sobre o líder da produção de massas sejam divulgadas”, declarou a organização.
Nos Estados Unidos, não há leis federais em relação aos animais explorados em fazendas industriais. Além disso, a legislação é bem-estarista e trata apenas da proibição do confinamento ou de outras crueldades quando falha em priorizar o essencial: o fim dessa indústria terrível.
No Reino Unido, 80% das galinhas provêm da agropecuária e, de acordo com a Animal Equality, até 50 milhões delas morrem nas fazendas antes mesmo de chegarem ao matadouro. (ANDA).