67% das cidades africanas correm risco extremo com as mudanças climáticas
16 de novembro de 2018 às 13:51h
Nova Délhi, Bombaim, México e Carachi – que são algumas das cidades mais povoadas do planeta – estão classificadas no estudo como de “risco elevado”, ou seja, nas quais suas economias e populações podem ser afetadas negativamente.
Entre as de menor risco, três cidades britânicas: Glasgow, Belfast e Edimburgo. E claro que o relatório aponta também as que não representam risco: as francesas Rennes e Rouen e a alemã Hanover estão entre as dez mais bem classificadas no ranking.
Como funciona o Índice
Divulgado anualmente pela empresa de consultoria de riscos globais Maplecroft, oferece a corporações informações essenciais para que conheçam áreas de risco para suas operações, cadeias de suprimento e investimentos.
O índice leva em conta 42 fatores sociais, econômicos e ambientais para avaliar as vulnerabilidades de cada local, que incluem: exposição a desastres naturais relacionados ao clima e aumento do nível do mar; sensibilidade humana, em termos de padrões populacionais, desenvolvimento, recursos naturais, dependência agrícola e conflitos; em terceiro lugar, o índice avalia a vulnerabilidade futura, considerando a capacidade de adaptação do governo de um país e a infraestrutura para combater as mudanças climáticas.
Com informações do Estadão e Verisk Maplecroft
Foto: Ben White/Unsplash
Jornalista com experiência em revistas e internet, escreveu sobre moda, luxo, saúde, educação financeira e sustentabilidade. Trabalhou durante 14 anos na Editora Abril. Foi editora na revista Claudia, no site feminino Paralela, e colaborou com Você S.A. e Capricho. Por oito anos, dirigiu o premiado site Planeta Sustentável, da mesma editora, considerado pela United Nations Foundation como o maior portal no tema. Integrou a Rede de Mulheres Líderes em Sustentabilidade e, em 2015, participou da conferência TEDxSãoPaulo.