Por que é importante cuidar das águas do Pantanal mato-grossense?
16 de agosto de 2015 às 22:43hA publicação “Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal, uma aliança para o desenvolvimento sustentável da região”, responde essa pergunta, identificando os riscos que afetam a região e as soluções para conservar suas nascentes e rios.
Em pouco mais de uma dezena de páginas, você vai conhecer dados sobre a biodiversidade pantaneira, áreas em risco ecológico e o histórico de criação do Pacto, aliança da qual o WWF-Brasil faz parte e que pretende recuperar 700 quilômetros de rios e, pelo menos, 30 nascentes de uma área percorrida pelo rio Paraguai e afluentes como Sepotuba, Cabaçal e Jauru.
Além disso, saberá quais são os objetivos dessa aliança e como ela pretende ajudar na defesa das águas do Pantanal.
Ao final da leitura, as entidades interessadas em aderir ao movimento, podem preencher e assinar o termo de adesão.
O Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal
Em 2012, um estudo realizado pelo WWF-Brasil em parceria com o HSBC, a The Nature Conservancy (TNC), o Centro de Pesquisas do Pantanal, o Conselho Nacional de desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e a Carterpillar identificou que a área das Cabeceiras do Pantanal estava sob alto risco, requerendo ações de preservação e recuperação urgentes.
Desde então, surgiu a necessidade de criar um projeto para cuidar dos recursos hídricos da região e mais de 70 entidades do setor público (governo do Estado de Mato Grosso, prefeituras, câmaras municipais e de vereadores), do setor privado (empresas, indústrias e agronegócio) e da sociedade civil organizada (organizações não-governamentais, sindicatos e associações) se uniram para desenhar um projeto.
Um total de 34 soluções foi proposto como alternativas para solucionar os problemas da região. Cada entidade que aderir ao Pacto se compromete voluntariamente a implementar em sua localidade pelo menos três ações que preservem as nascentes e os rios. Essas ações incluem a adequação ambiental de estradas rurais até 2020, a melhoria do saneamento básico da zona rural por meio da instalação de biofossas, recuperação de áreas degradas e de Áreas de Proteção Permanente (APPs), a produção de estudos, pesquisas, cartilhas de boas práticas e uso adequado do solo, além da promoção de eventos para a troca de experiências positivas relacionadas à recuperação ambiental.
A área de atuação do Pacto abrange 25 municípios do Mato Grosso: Alto Paraguai, Araputanga, Arenápolis, Barra do Bugres, Cáceres, Curvelândia, Denise, Diamantino, Figueirópolis D´Oeste, Glória D´Oeste, Indiavaí, Jauru, Lambari D’Oeste, Mirassol D’Oeste, Nortelândia, Nova Marilândia, Nova Olímpia, Porto Esperidião, Porto Estrela, Reserva do Cabaçal, Rio Branco, Santo Afonso, São José dos Quatro Marcos, Salto do Céu e Tangará da Serra. (WWF-Brasil).