Biólogos de Brasília flagram onça-parda
14 de fevereiro de 2021 às 09:22h
Espécie, também conhecida como suçuarana, está ameaçada de extinção e é segundo maior felino do país. Registro foi feito por meio de armadilhas fotográficas na APA do Planalto Central.
Biólogos de Brasília usaram câmeras de monitoramento para flagrar uma onça-parda na Área de Proteção Ambiental do Planalto Central, no limite entre o Distrito Federal e Goiás. O registro foi feito no início do mês, mas as imagens só foram divulgadas nesta sexta-feira (29).
O animal, também conhecido como puma ou suçuarana, é o segundo maior felino do país – atrás apenas da onça-pintada. A onça adulta pode alcançar até 1,20 metro e pesar mais de 70 kg.
O pesquisador Fábio Hudson Soares, que atua no projeto Brasília É o Bicho, explica que a onça-parda pode ser encontrada em áreas de preservação do DF, como o Parque Nacional.
“As onças ainda conseguem sobreviver nas áreas verdes que restaram”.
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Onça parda vista em área de preservação ambiental — Foto: Brasília É o Bicho/Divulgação
Chamado de “orelha cortada”, por causa de uma marca na cabeça, o felino registrado pela equipe do projeto é um macho adulto e já conhecido dos biólogos que monitoram a região, por meio de armadilhas fotográficas.
“Temos acompanhado ele [macho] pensando na preservação da espécie. Caso não apareça, a gente comunica ao ICMBio [Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade]. As informações geradas também são repassadas para gestores da APA do Planalto Central”, explicou o biólogo.
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Onça parda vista em área de preservação ambiental — Foto: Brasília É o Bicho/Divulgação
Onça-parda
A onça-parda tem coloração uniforme, variando entre marrom-acinzentado bem claro e marrom-avermelhado escuro e vive solitária, menos na época de acasalamento.
Esses felinos possuem hábitos noturnos (predominantemente) e diurnos, caçam a qualquer hora do dia com certa tendência ao horário de crepúsculo. Embora seja uma espécie terrestre, possui muita habilidade para subir em árvores e é muito ágil.
Pesquisas comprovaram que a espécie é o predador mais eficiente e mais flexível entre os felinos, e consegue alimento em 75% das vezes que parte para o ataque.
Fonte: G1